
Sou Leo Costa, violonista brasileiro, nascido em Torrinha (SP). Comecei a tocar violão a partir do contato com os músicos de minha cidade natal e já muito cedo comecei a me apresentar nos palcos e eventos da região. Sempre movido pelo fascínio pelo qual a música coloria e provocava o meu universo. Em Bauru, aprofundei meus estudos com o maestro George Vidal, e mais tarde, já em São Paulo, tive a sorte de aprender com grandes nomes como Ulisses Rocha, Lilia Carmona e Paulo Bellinati. Depois me aperfeiçoei em arranjo com o maestro Cláudio Leal Ferreira.
Minha música carrega um pouco de tudo que me move: o cancioneiro brasileiro, o jazz, o universo erudito. Há mais de 20 anos venho compondo, tocando, produzindo e ensinando, sempre buscando novas formas de fazer o violão falar. Já levei meus shows de São Paulo a Paris e tive a alegria de receber palavras generosas de músicos que admiro muito, como Thierry Moncheny, Swami Jr., Filó Machado, Ceumar, Consuelo de Paula e Tavito.
Em 2025, apresento um trabalho muito especial: o EP “Mar, Maré” — na verdade, uma gravação original de 2009, com músicas que compus ainda na adolescência, em Torrinha, onde cresci. Gravado ao vivo, em quarteto, o EP conta com a parceria de Muari Vieira (violão), Tânia Murakami (flauta) e Alexandre Cueva (percussão).
Antes dele, lancei o álbum “Na Densidade do Ar” (2023), com sete faixas inéditas para violão solo, gravadas em meu estúdio, em São Paulo, e acompanhadas de um documentário sobre o processo criativo e shows com participações especiais.
Meu primeiro disco, “Leo Costa” (2017), trouxe tanto o lado solo quanto arranjos em grupo, ao lado de Rodrigo Digão Braz (bateria), Marcos Paiva (baixo), Amina Mezaache (flauta) e Muari Vieira (violão). Com Amina, inclusive, lancei o EP “Amina Mezaache & Leo Costa” (2020), fruto da parceria que nasceu na minha passagem pela França, em 2014, e segue viva até hoje — inclusive com direito a prêmio FIE (Fonds pour les Initiatives Étudiants), em Paris.
Também tenho outras parcerias queridas, como com a flautista Ariane Rodrigues, com quem lancei o single “Trisal” (2021) e sigo criando faixas experimentais para violões e flautas.
Como produtor e arranjador, participei de diversos álbuns de MPB, entre eles “Tempos de Canção” (Álvaro Cueva), “Estação Felicidade” (Augusto Teixeira, com Zeca Baleiro e Ceumar), “Apará” (Henry Durante e João Fernandes, com Consuelo de Paula, Neimar Dias e Lincoln Antônio) e mais recentemente “Um Mundo em Nós” (letrista Léo Nogueira e parceiros, co-produzido por Augusto Teixeira, com participações de Zeca Baleiro, Virgínia Rosa, Ilessi, Carla Casarim, Chico Salem, Kleber Albuquerque e outros). Esse último ainda rendeu o Prêmio Proac para os shows, disponíveis no meu canal do YouTube.
Entre 2009 e 2015, fundei com Muari Vieira o coletivo de violonistas Comboio de Cordas, em São Paulo. Fizemos mais de 120 apresentações, reunindo veteranos e novos talentos do violão brasileiro, e ainda fomos premiados com o Prêmio Funarte de Música Brasileira em 2012.
De volta às raízes, criei o Ponto de Cultura de Torrinha, um centro cultural dedicado ao ensino da música, luteria e à viola caipira — hoje representado pela Orquestra Torrinhense de Viola Caipira.
E, para quem curte mergulhar mais fundo, também explorei a área acadêmica: meu Trabalho de Conclusão de Curso, “Uma investigação fenomenológica do tocar violão” (PUC-SP, 2007).