Violonista lança Álbum com participações especiais.
O violonista brasileiro Leo Costa, que tem trabalho sólido profissionalmente como compositor, instrumentista, arranjador e produtor, lança novo trabalho. O álbum intitulado “Leo Costa” resume o trabalho de quase 20 anos do violonista e mostra tanto o seu lado solista quanto em formação de grupo. O álbum está sendo recebido como uma iniciativa de frescor e vivacidade na música instrumental. Tocando violão desde os 13 anos, o novo trabalho do músico, que também compõe desde cedo, é um resumo do compositor que ele é. “Sinto que este trabalho é como a sensação de reflexão após um longo trabalho, que une o suor e o silêncio”, resume Leo Costa.
Gravado integralmente ao vivo em estúdio com o propósito de guardar o calor das execuções solo e em grupo das obras do compositor o disco conta com a participação dos músicos Rodrigo Digão Braz (bateria), Marcos Paiva (contrabaixo), Muari Vieira (violão) e Amina Mezaache (flauta), além de inserções de ‘sound effects’ por Marina Santana e Marco Bosco.
Para o violonista, a música que faz está vinculada a todo o cenário estético e histórico em que vive, dadas as muitas influências e mestres que o incentivam e o guiam constantemente, como Villa-Lobos, Tom Jobim, Egberto Gismonti e Hermeto Pascoal, entre muitos.
No entanto, ao mesmo tempo, existe por parte dele o desejo de fazer sua música soar única. “Nesse sentido é preciso fazer o reconhecimento das influências e trabalhar a própria autenticidade, através de estudo, ousadia, pesquisa, diálogo, etc”, explica.
O músico foca a criação da música instrumental ao violão, na harmonia, na música contemporânea, nos ritmos brasileiros e do mundo, no arranjo e na pesquisa em música tonal.
Até recentemente, Leo Costa se apresentou com a cantora portuguesa, Joana Reais, em um show intimista onde mesclaram suas obras autorais junto a outras interpretações de clássicos luso-brasileiros. Pouco antes, o músico atuou como violonista e compositor solo ao lado do baterista Rodrigo Digão Braz e do baixista Marcos Paiva. Ao mesmo tempo, tocou em duo com a flautista francesa Amina Mezaache.
“Eu caminho em busca do som e da arte, e nesse caminho a música instrumental foi sempre o acesso para todas as músicas que faço, é a partir dela que vejo o som. Lembro que o primeiro som que ouvi de fato, com consciência, foi aos 12 anos uma fita do Leo Gandelman em um walkman que ganhei de meu tio.”, finaliza.